quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Noite de Natal


     Depois da conversa com Gertrudes, Joana foi pensar para o seu quarto «Como é possível não receber presentes na noite de Natal? Vou esperar mais um dia e depois veremos».
        Já era bastante tarde e por isso os pais de Joana começavam a preocupar-se com o seu desaparecimento e chamaram uma criada para ver se ela estava no quarto.
        -Joana! Joana! Onde estás tu? – gritava ela.
        -Estou no meu quarto, porquê?
        -Os seus pais estão muito preocupados consigo.
        -Então vou já avisá-los – retorquiu Joana.
        Entretanto, a menina foi deitar-se. Na manhã seguinte, acordara cedo, a neve caía na forma de leves e fofos flocos. Caminhou até à varanda do seu quarto e viu que o Manuel ainda estava a dormir, quando Joana teve uma ideia genial. Quem iria dar os presentes ao Manuel seria ela. Vestiu-se muito depressa e deslocou-se a pé até uma loja de brinquedos. Então pegou em alguns dos brinquedos que achou que o seu amigo ia gostar, mas havia um problema, ela não trouxe dinheiro nenhum e pensou que se contasse a verdadeira razão daquelas compras, talvez o lojista a deixa-se levar os brinquedos sem pagar, mas ele foi irredutível e não deu a menor das esperanças a Joana. O relógio da cidade marcava as oito horas da manhã e viu uma senhora nova com um aspeto bondoso a entrar na loja, uns minutos depois o homem que estava atrás do balcão foi embora, tinha acabado o seu turno e a senhora que entrara há pouco tempo na loja veio substituí-lo. A rapariga tinha agora uma oportunidade de ouro para levar os brinquedos de graça e conseguiu convencer a senhora.
        Depois foi até à casa do Manuel e colocou os presentes que tinha arranjado para ele. No dia seguinte, na caixa de correio de Joana estava uma carta para ela. Era do Pai Natal a informá-la que tinha sido nomeada oficialmente embaixatriz do Natal.
       

Diogo Duarte   n.º 4     5.º C   

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