Depois da conversa com Gertrudes,
Joana foi pensar para o seu quarto «Como é possível não receber presentes na
noite de Natal? Vou esperar mais um dia e depois veremos».
Já era bastante
tarde e por isso os pais de Joana começavam a preocupar-se com o seu
desaparecimento e chamaram uma criada para ver se ela estava no quarto.
-Joana! Joana!
Onde estás tu? – gritava ela.
-Estou no meu
quarto, porquê?
-Os seus pais
estão muito preocupados consigo.
-Então vou já avisá-los
– retorquiu Joana.
Entretanto, a
menina foi deitar-se. Na manhã seguinte, acordara cedo, a neve caía na forma de
leves e fofos flocos. Caminhou até à varanda do seu quarto e viu que o
Manuel ainda estava a dormir, quando Joana teve uma ideia genial. Quem iria dar
os presentes ao Manuel seria ela. Vestiu-se muito depressa e deslocou-se a
pé até uma loja de brinquedos. Então pegou em alguns dos brinquedos que achou
que o seu amigo ia gostar, mas havia um problema, ela não trouxe dinheiro
nenhum e pensou que se contasse a verdadeira razão daquelas compras, talvez o lojista
a deixa-se levar os brinquedos sem pagar, mas ele foi irredutível e não deu a
menor das esperanças a Joana. O relógio da cidade marcava as oito horas da
manhã e viu uma senhora nova com um aspeto bondoso a entrar na loja, uns minutos
depois o homem que estava atrás do balcão foi embora, tinha acabado o seu turno
e a senhora que entrara há pouco tempo na loja veio substituí-lo. A rapariga
tinha agora uma oportunidade de ouro para levar os brinquedos de graça e
conseguiu convencer a senhora.
Depois foi até à
casa do Manuel e colocou os presentes que tinha arranjado para ele. No dia
seguinte, na caixa de correio de Joana estava uma carta para ela. Era do Pai Natal a
informá-la que tinha sido nomeada oficialmente embaixatriz do Natal.
Diogo Duarte n.º
4 5.º C
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