segunda-feira, 6 de junho de 2016

E se fosse meu primo...

          Hoje, quando levantei-me para comer o meu pequeno pequeno almoço, tive uma péssima notícia, o meu primo, que vivia com os pais na Síria, tinha morrido.
          Perguntei aos meus pais como isso tinha acontecido e tudo que me souberam dizer foi que o tinham encontrado morto e que os meus tios chegariam a Portugal à tarde. Fui-me preparar para a chegada deles ainda com aquela notícia na cabeça.
          Quando fomos buscar os meus tios encontrei-os a chorar e o resto da minha família muito triste. Fomos levar-los à sua casa e eu voltei para a minha.
          Quando cheguei fui para o meu quarto e comecei a chorar. Estava muito triste. Porque isto fui acontecer com o meu primo? Ele ainda era uma criança, não merecia morrer.

                                    Marta Ribeiro, 6ºC, Nº13.

E se fosse um amigo...

    Hoje acordei recebi a noticia de que uma amiga tinha morrido tentando fugir a guerra na Síria.
    Faleceu pois o bote onde ela vinha virou e ela caiu ao mar.
Senti que tinha perdido uma grande parte de mim.
    Passei o dia a pensar nisso e isso não me saia da cabeça.
                                     Catarina Enes/Nº1/6ºC   
   

domingo, 5 de junho de 2016

E se fosse com um amigo...

2-6-2016                                                                                                           Quinta-feira

     Hoje atravessamos o mediterrâneo e eu consegui sobreviver, porque se não eu não estaria a escrever, mas o meu amigo não teve a mesma sorte.
     Ele caiu do bote salva vidas quando ele abanou e foi engolido pelas impiedosas ondas.
     Agora vamos ter de o honrar, porque ele ponha todos antes de si.
     Foi um dia terrível para todos nós.

Rúben Sá Nº14 6ºC 

E se fosse com o meu tio...

   Acordei e tive a pior noticia da minha vida, o meu tio faleceu. 
   Foi mais uma das vitimas do estado islamico. Tentou fugir mas nao conseguiu. O bote onde seguia afundou-se.
   Penso o quanto o meu tio estaria feliz por fugir da guerra. Agora só penso nele. Porque é que isto tinha de acontecer? A resposta é não tinha, se não fosse o estado islamico.

Diana, nº3, 6ºC

sexta-feira, 3 de junho de 2016

E se fosse com o meu primo


   Quando o estado islâmico provocou um atentado em Paris , França, houve centenas de mortes. Após alguns meses depois vieram paRA Portugal e destruíram grande parte de Braga, onde provocaram muitas mortes, mas eu sobrevivi.
Queria dizer que o meu primo foi uma das vítimas desse atentado, morávamos na mesma cidade. Eu não queria acreditar que ele tinha morrido, e por isso, não consegui dormir durante muitos dias a pensar nele.
Eu sei que a vida tem de continuar, mas custa muito não pensar no que aconteceu porque ele era o meu melhor amigo, e estávamos muito tempo juntos na escola e na mesma equipa de futebol.





Diogo Batista, nº 4, 6º C  

quinta-feira, 2 de junho de 2016

E se fosse comigo...

                Não sei por onde começar… Talvez seja melhor começar pelo princípio:
Ontem acordei com um pressentimento estranho, não é normal acordar às três da manhã a ouvir a minha mãe ao telefone com a tia. A partir de então estava com uma dificuldade em adormecer imensa. Depois de duas horas à espera que a minha mãe me viesse acordar, perguntei-lhe o que estava a decorrer. Ela disse-me que a tia ligara a chorar, dizendo que o meu primo tinha sido encontrado morto num bote. Também disse que, felizmente, ela tinha sido salva e estava prestes a regressar a Portugal. Fiquei muito feliz por ela, mas chorei tanto, tanto pelo meu primo, que nem é bom pensar.
            Os meus pais sugeriram que era melhor não ir à escola, mas eu teimei em ir. Que erro que acabara de cometer, pois passei o dia inteiro a pensar como estava a tia e o meu priminho.
            Cheguei a casa estafado e vi que a minha mãe me aquecia o almoço. Questionei sobre o pai e ela disse que foi buscar a tia ao aeroporto e que só regressava muito tarde. A fome era pouca e nem metade do almoço comi, sempre a pensar no mesmo.
            À noite não conseguia adormecer com um motivo bem óbvio. Matutava sempre nas perguntas: Porque me calhou a mim? Que mal fiz eu, para merecer isto? A forma como este dia acabou levou-me quase à descrença. Cada memória daquele início de dia trazia ao coração um aperto estranho, desconfortável. Sentia um vazio tão grande que parecia que me tinham roubado tudo aquilo que ninguém me podia ter tirado. E o pior… era que o coração queria que te levantasses do dia para a noite, mas a razão sabia que as coisas não se iam resolver assim. Não tinha alma, não tinha espírito, não tinha aquela paixão que me faz sentir quando não penso com o coração. Mas aos poucos fui-me levantando.

            Sabem qual é o nosso grande erro? Adiarmos aquela conversa, aquele pedido de desculpas, aquele perdão, aquele beijo, aquele reencontro, só porque achamos que amanhã ainda estaremos cá todos. Esse é o erro. Não deixem nada para amanhã. O amanhã pode não chegar… 

Diogo Duarte, Nº5, 6ºC

E se fosse o meu primo

    Devido á guerra na Síria, tentado  fugir a ela, um indeterminado número de refugiados morre no mediterrânico a cada dia, desta vez recebi  uma grave noticia. O meu primo foi um dos mortos do mediterrânico. Nem queria acreditar, o meu primo, impossível, mas quando me mentalizei de que era verdade, senti um furo no coração que não seria substituído. 
     Uma morte tão trágica, ele não merecia nada de isto, mas enfim é a vida. 
  Vão ser muitos meses de tristeza para a minha família, mas acho que tudo se irá compor, mas ficará sempre a saudade e o porquê de ter acontecido. 

                                 Graça Gomes, nº10, 6ºc