Era uma vez um velho que já se sentia muito, muito cansado. A
idade e a falta de saúde tinham-no levado à cama, donde imaginava que nunca
mais iria sair.
Tinha este velho
sete filhos que eram moços fortes e valentões como não havia outros em redor de muitos quilómetros.
O velho,
sentindo-se cada vez mais fraco, chamou os seus sete filhos e disse-lhes:
- Meus filhos,
sinto-me muito mal e em breve terei de vos deixar sozinhos neste mundo. Sei que
vos criei bem e que sois valentes e fortes para vencer nesta vida. Mas agora
preciso que tu, meu filho mais velho, me vás buscar lá fora um grosso molho de
varas.
Os sete filhos
olharam admirados para o velho pai e depois uns para os outros, sem perceber
porque é que ele estava a pedir tal coisa.
Mas como era uma ordem do pai, o
mais velho foi à procura de um grosso molho de varas e assim lhe satisfez o
pedido. Quando o pai pegou no molho de varas disse:
- Meus filhos sois fortes e
valentes, como todos sabemos! Cada um de vocês, sem separar a varas deste molho
vai tentar parti-lo! Começa tu, meu filho mais velho!
O filho mais velho, admirado,
obedeceu ao pai vergando o molho sobre o joelho fez força para o partir. Mas,
por mais força que fizesse, o molho resistiu e não se partiu.
Foi a vez de o
irmão a seguir tentar a sua sorte...também não conseguiu.
Depois o terceiro
irmão, o quarto, o quinto, o sexto e o sétimo!
Nenhum conseguiu
que o molho se partisse um bocadinho.
No final do
exercício, todos os sete estavam extremamente cansados.
Disse-lhes
assim o pai:
-Agora, reparem!
Eu vou desatar o molho e separar as varas. Vou parti-las uma a uma.
O velho desatou
o molho e separou as varas. Com a sua força de pessoa velha e doente partiu as
varas uma a uma, em frente dos filhos.
Então, disse o
pai para os filhos:
-É assim que
vocês têm de ser, meus queridos filhos, unidos como estas varas estavam! Se
forem unidos ninguém vos conseguirá vencer. Mas se se separarem, ficarão fracos
como as varas separadas umas das outras, que eu parti!
Os filhos
agradeceram ao velho pai a bela lição de amor e união que ele lhes tinha
acabado de dar.
Moral da História: a união faz a força.